A matriz energética brasileira está mudando. Rápido. A aposta agora não está mais só na geração, mas também no armazenamento. Um mercado que deve atrair mais de R$ 44 bilhões em investimentos até 2030, segundo a ABSAE (Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia), e que, rapidamente, está se tornando a espinha dorsal da estabilidade energética no país.
Porém, é preciso atenção aos detalhes, pois mesmo com a avanço da tecnologia, as equipes técnicas podem continuar presas no passado. Instalações sendo feitas apenas com a lógica de sistema on-grid, sem considerar as particularidades do armazenamento.
Contratações focadas apenas em experiência, sem avaliar competências essenciais, resultam em equipes despreparadas para as novas tecnologias de armazenamento e gestão de energia. A tecnologia avançou, mas os times não. O risco não é a falta de equipamentos, mas a carência de profissionais capacitados para essa revolução.
O crescimento que ninguém viu chegando (mas que já chegou)
Por muito tempo, o armazenamento de energia foi tratado como coadjuvante. Um complemento. Uma “tecnologia promissora” que aparecia nos eventos de inovação, mas não nas planilhas de investimento.
Hoje, ele é o protagonista de uma transformação silenciosa e bilionária. O Brasil deve atrair mais de R$ 44 bilhões em investimentos em armazenamento até 2030, segundo a ABSAE.
A energia solar e a eólica crescem, mas não estão disponíveis o tempo todo, sujeitas às variações naturais. Assim, armazenar será a garantia de estabilidade, continuidade e escalabilidade.
Só que o mercado não espera. Enquanto muita empresa ainda tenta entender como isso funciona, as grandes já estão integrando baterias aos seus projetos, otimizando picos de geração, equilibrando oferta e demanda e reduzindo perdas operacionais.
E aqui entra o detalhe que muda o jogo: armazenamento não é apenas um adendo dos sistemas de geração. É outra lógica, outro sistema, outra exigência técnica. Quem trata como se fosse a mesma coisa, está condenando o projeto ao fracasso. Armazenar energia não é mais um diferencial. É uma questão de permanência no setor.
O desafio de capacitação no setor energético na hora de contratar (ou formar) quem vai liderar essa transformação

Tecnologia, o setor já tem. Demanda, também. O problema agora é outro: falta gente pronta para operar o presente e liderar o futuro. Empresas seguem recrutando como se o armazenamento fosse apenas uma extensão dos negócios tradicionais. Mas o sistema mudou, e o perfil profissional também.
Hoje, não basta entender de projetos e instalação. É preciso integrar, analisar, adaptar e pensar estrategicamente. Os profissionais que vão sustentar essa nova fase do setor precisam ser capacitados e reunir competências que antes eram dispersas em várias áreas, e agora precisam andar juntas no mesmo crachá:
- Conhecimento técnico aprofundado sobre sistemas de armazenamento, baterias e sua lógica de funcionamento;
- Capacidade analítica para otimizar a gestão da energia armazenada e acompanhar o desempenho em tempo real;
- Visão de projeto para integrar soluções à rede, respeitando normas, contexto regulatório e cenários de alta demanda;
- Atualização constante, porque as tecnologias mudam, os desafios aumentam e o mercado não espera ninguém.
E, claro: precisam comunicar, adaptar e colaborar com agilidade, porque essa não é uma jornada individual, é uma operação de ponta a ponta.
A pergunta que fica é: esses profissionais já estão na sua equipe ou você ainda está contratando como se o setor não tivesse mudado?
O verdadeiro diferencial não está na tecnologia. Está em quem a opera e na capacitação no setor energético.

Existe um erro comum e muito caro que empresas cometem ao entrar no jogo do armazenamento de energia: investem milhões em equipamentos de ponta mas deixam a preparação das pessoas para depois.
O resultado? Projetos que atrasam, soluções mal dimensionadas, sistemas instalados que ninguém sabe otimizar e um prejuízo difícil de explicar para os investidores.
Porque no fim das contas, não é apenas os equipamentos que resolvem. É quem opera. É quem integra. É quem pensa estrategicamente com base em dados e contexto.
O setor está prestes a viver uma nova corrida e quem sair na frente agora, com equipes bem-preparadas, vai liderar quando a curva de demanda acelerar.
Isso exige recrutamento com critério. Capacitação contínua. Monitoramento constante das competências críticas.
Não é um movimento de RH. É uma estratégia de crescimento.
Se você ainda está montando sua equipe olhando só para o currículo técnico, talvez esteja apostando no futuro com gente do passado.
Capacitação no setor energético: energia de verdade se constrói com pessoas e com parcerias certas
Falar sobre o futuro do setor energético é falar sobre decisões difíceis. Sobre escolher preparar o time antes da crise. Investir em competências antes do caos. Construir antes da urgência.
Mas ninguém cresce sozinho. Por trás de toda transformação sólida, existem parcerias que aceleram o progresso sem abrir mão da qualidade, e a Powersafe é um exemplo vivo disso.
Com mais de 20 anos de atuação, ela se tornou referência em soluções de baterias estacionárias para setores críticos. Não apenas pelo que entrega, mas pela forma como entrega: com técnica, consistência e compromisso com o futuro.
A Powersafe tem como parceria a RH Renováveis, uma aliada estratégica na missão de construir times preparados para os desafios que vêm junto com a inovação.
Se você também quer estruturar sua equipe para o que está por vir, vale a pena conhecer quem já está fazendo isso acontecer.